Problema recorrente no ensino público é a falta de professores. Mas, neste semestre, a 13ª Coordenadoria Regional de Educação chamou 23 novos profissionais. Em Bagé, nove professores, entre concursados e contratados, foram convocados para atuar nas escolas Justino Quintana, Félix Contreiras Rodrigues, Mário Quintana, Senador Getúlio Vargas, Frei Plácido, Waldemar Machado e Luís Mércio. As disciplinas solicitadas pelas escolas foram Língua Portuguesa e Literatura, Mecânica para escolas técnicas, Matemática e Espanhol. Já para a cidade de Candiota, três foram chamados nas áreas de Química e Anos Iniciais. Em Dom Pedrito, quatro profissionais atuarão em Inglês, Culturas e Anos Iniciais. Em Caçapava uma pessoa foi nomeada para Anos Iniciais. Em Lavras do Sul, Filosofia e Matemática. Em Hulha Negra e Aceguá, foram contratados para Espanhol e Português.
Além dos docentes, 13 servidores foram contratados. Eles atuam nas áreas de alimentação, manutenção de infraestrutura e interação de educandos. De acordo com o coordenador da 13ª CRE, Aristides Costa, os chamamentos satisfazem a solicitação. “Esse quadro de profissionais é suficiente para atender a demanda”, explica. Quanto perguntado se a atual situação econômica do Estado atinge os professores da região, ele é enfático: “Os professores recebem normalmente. Temos vontade de pagar o piso nacional, mas a situação financeira do momento está impedindo”.
De acordo com uma das responsáveis pelo setor de contratos do RH da 13ª CRE, as contratações são feitas apenas depois que os concursados foram chamados. “Nós seguimos uma ordem rígida dentro de um banco de cadastro. Então, têm profissionais que possuem esse cadastro desde 2012, por exemplo, e são chamados por ordem de classificação”, explica.
Em relação a outras disciplinas que não foram solicitadas, a Coordenadoria esclareceu que alguns profissionais que possuem horas aulas sobrando, serão remanejados para ministrarem as disciplinas necessárias.
Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br