09/06/2015

Bagé - Suspensão do embargo da barragem da Arvorezinha é adiada

Levantamento estava previsto para ocorrer na quinta-feira

Previsto para ocorrer até esta quinta-feira, conforme informe do setor de Comunicação da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, o levantamento do embargo da obra barragem da Arvorezinha, de Bagé foi adiado.

Isso porque uma das empresas envolvidas no caso que investiga irregularidades na construção do empreendimento apresentou um agravo de instrumento, solicitando a manutenção do embargo por mais tempo. Para que, dentro desse prazo, pudesse analisar apontamentos oriundos de investigações.

O desembargador federal Fernando Quadros da Silva, que analisou o pedido, decidiu ampliar o prazo para manifestação das partes, acerca da manutenção do embargo da obra, por mais 60 dias.

Lembre
Em nota emitida no dia 15 de maio, a Justiça Federal anunciou que a obra poderia ser liberada no próximo dia 11. Isso com base na decisão tomada pelo juiz federal Gustavo Chies Cignachi, responsável pela condução da ação civil pública que apura o caso, após o recebimento do laudo técnico realizado por especialistas do Batalhão de Engenharia de Construção do Exército de Lages (SC). Na oportunidade, o magistrado concedeu 10 dias às partes para que apresentassem pareceres dos assistentes técnicos, formulassem quesitos complementares e justificassem a necessidade de manutenção do embargo, se assim entendessem necessário. Caso contrário, o canteiro de obras seria devolvido aos cuidados da Prefeitura de Bagé.

Deflagrada em 2013, a operação policial denominada Paralelo 31-S apurou um possível esquema de desvio de recursos investidos em obras públicas. As investigações apontaram supostas irregularidades nas obras da barragem da Arvorezinha e no projeto de irrigação da Costa Doce, em Arambaré (RS).

Segundo a Polícia Federal, a falta de fiscalização teria resultado na compra de equipamentos por valores acima do preço de mercado e na garantia de serviços que não teriam sido prestados. As obras foram embargada, as empresas envolvidas tiveram contas bloqueadas e foram proibidas de contratar com o poder público em novas licitações.

Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br