04/04/2014

Grevistas e Executivo retomam diálogo

Municipários fizeram churrasco em frente ao prédio do Centro Administrativo, ontem à tarde
Mais uma reunião ocorreu entre Executivo e municipários grevistas. Isso, ontem à tarde. Porém, a imprensa não foi autorizada a participar. Conforme o servidor público Carim Saliba, dessa vez, o encontro foi com a Procuradoria Jurídica e, como resultado, houve o compromisso de que será apresentado um estudo de impacto na folha de pagamento, caso a proposta da categoria seja aplicada. Isso será apresentado em nova reunião, marcada para a próxima terça-feira, às 9h.
Vale lembrar que os municipários querem o reescalonamento dos níveis. Na proposta, o nível um passaria a receber R$ 737,29; o nível dois, R$ 877,72; o nível três, R$ 938,05; o nível quatro, R$ 1.158,60; e o nível cinco passaria a ganhar R$ 2.001,21. O encontro marca o início do diálogo entre governo e servidores públicos. Na noite de quarta-feira, os grevistas se reuniram com o prefeito Dudu Colombo e com os procuradores municipais.
Por meio de sua assessoria de comunicação, o prefeito lembrou que o atual Governo atendeu demandas históricas como o plano de carreira do magistério e o aumento salarial de 15% para os servidores com 15 anos de carreira e 25% para aqueles com 25 anos. E que esse momento é, de fato, o reinício de uma negociação. Ficou firmado durante o debate que será criado um grupo de trabalho para desenvolver um programa para beneficiar aqueles servidores com salários mais baixos.
“Queremos trabalhar em um projeto de lei para recuperar estas remunerações”, garante o prefeito. Saliba, por sua vez, avalia que as negociações caminham para a validação da emenda, contudo se discute a aplicação e datas possíveis para que isso ocorra. “Usamos de argumentações sobre arrecadação, folha de pagamento, limite prudencial, mas a greve só acaba com algo oficial”, comenta o trabalhador, que integra o grupo de servidores que apresentou a proposta de mudança salarial por níveis na Câmara de Vereadores – a proposta foi aprovada pelos legisladores, vetada pelo prefeito e revalidada na casa legislativa. Os municipários estão em greve desde o dia 18 de março.