A Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), com apoio de todas as delegacias de polícia e da Brigada Militar de Bagé, deflagrou, na manhã de ontem, a operação Forte Apache, cujo objetivo foi o combate ao comércio ilegal de armas de fogo. Na ação, quatro homens foram presos.
Liderada pelo delegado Cristiano Ritta, a operação, segundo relatado à reportagem, é resultado de três meses de investigações contra grupos que cometiam roubos na cidade. Durante as apurações, foi identificada uma célula responsável por conseguir as armas de fogo, que eram usadas nos crimes, e receber outras que eram subtraídas durante os assaltos.
Conforme Ritta, o alvo principal da operação era um homem, que é ex-vigilante da Justiça Militar. Durante as investigações, disse ele, dezenas de armas foram comercializadas pelo grupo, sendo que muitas já haviam sido apreendidas pela Defrec. Em uma ação no mês de fevereiro, lembrou o delegado, os policiais prenderam um homem, no bairro Estrela d’Alva, e, no mesmo local, apreenderam uma arma de fogo usada para fazer a contenção do tráfico.
Somente na manhã de ontem foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. Isso em diversos pontos da cidade – dentre eles o centro, Morgado Rosa e Cândido Portinari. Tal procedimento resultou em prisões em flagrante. Foram apreendidas dezenas de armas de fogo de diversos calibres, além de centenas de munições, dentre elas, algumas destinadas para fuzis, que são de uso restrito das forças armadas. O Exército Brasileiro acompanhou a investigação.
Luís Carlos Luz de Oliveira, 51 anos, e Rogério Sagaz Rodrigues, 45, foram identificados com armas de uso permitido, pagaram fiança e responderão ao processo em liberdade. Já Pedro Gabriel Fortes do Pinho, 31 anos, Ivens Pacheco, 76, Edson Rogério Madruga, 42, e Maurício de Melo Cunha, 29, foram recolhidos ao Presídio Regional de Bagé (PRB).
Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br