01/04/2016

Manifestações defendem permanência de Dilma Rousseff



BAGÉ

A Frente Brasil Popular organizou um ato, em âmbito nacional, com objetivo de protestar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os integrantes também afirmam defender a democracia. Em Bagé, pelo menos até as 18h de ontem, mais de 150 manifestantes se reuniam na Praça de Esportes, de acordo com informações da Brigada Militar. O grupo desceu a avenida Sete de Setembro até a frente da Câmara de Vereadores.

Com os gritos de ordem “Não ao golpe”, “Todos pela democracia” e “Dilma fica”, militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e simpatizantes se manifestaram. Conforme a organização, estava prevista a participação de mais de 500 pessoas.

Conforme a estudante Camila Soares, representante do grupo “Levante Popular da Juventude”, o protesto não é a favor de pessoas. “Estamos aqui lutando pela democracia. Somos apartidários”, salienta.

A vereadora Janise Collares comenta que o PT chamou uma plenária, convidando seus militantes e outros movimentos. “Nossa ideia é debater a questão da democracia. Eu era criança quando aconteceu o golpe de 1964. Como mãe, avó e educadora me sinto na obrigação de estar aqui lutando. Então, vou poder falar que me fiz presente no ato que dará direito às pessoas de se expressarem”, completa.

A vereadora opina que a presidente não cometeu nenhum crime para sofrer esse tipo de impedimento. “Essas entidades que apoiam o impeachment querem que a história se repita de outra forma. O que está em curso no país é um golpe à democracia. A oposição não aceita que não conseguiu vencer nas urnas”, conclui.

Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br

SANTANA DO LIVRAMENTO

Na tarde desta quinta-feira, 31 de março de 2016, Sant’Ana do Livramento foi palco, segundo os organizadores do movimento, da luta em defesa da Democracia e da Legalidade. Para isso um comitê foi formado em Sant’Ana do Livramento.
Essa formação aconteceu no dia 23 de março, na Câmara Municipal de Vereadores.

Thuany Rodriguez é membro da comissão organizadora. Ela explicou ao jornal A Plateia que o Comitê é apartidário. “Tanto o comitê como o ato que está acontecendo nesta quinta-feira (31), é uma resposta à ofensiva conservadora que está em curso no nosso país”, disse Thuany. Ela explicou também, em entrevista, que o ato é binacional e regional, pois está movimentando não só os santanenses, mas os hermanos bem como as pessoas da região da campanha e fronteira oeste do Rio Grande do Sul. “Esse ato vem a ser internacional, porque as pessoas estão vindo de Montevidéu, em defesa da democracia”, acrescentou.

A integrante do comitê explica o que a frase, pela qual o comitê luta: “não vai ter golpe. “O que estão querendo fazer é passar por cima de um direito, que é o voto. Quem quiser comandar o Brasil, que vá ás eleições em 2018”, disse.

Luiz Henrique, representando grupo de alunos da Unipampa falou durante o Canal Livre da RCC FM os motivos pelos quais levaram a realizar esse ato. “Nós demoramos muito tempo para ter a nossa democracia e com esse pedido de impeachment estamos pisando nela, por isso é o nosso ato”, disse.

Luiz Augusto, representando o povo de terreiro falou o porque as pessoas estão se movimentando neste dia 31. “Nós não podemos participar de um retrocesso político, por isso nós que somos um povo de terreiro, assim como outros movimento sociais como o MST, que estará nas ruas hoje para que o avanço continue”, falou.

O ato aconteceu às 16 horas a distribuição de material visual, às 16h30 iniciou uma aula pública por um professor da Universidade Federal do Pampa e às 17h30min aconteceu uma caminhada até o Parque Internacional, no qual uruguaios participaram.

Em maior peso estavam os integrantes do Movimento Sem Terra - MST, que tiveram uma representatividade de Manoel Viana e Alegrete, além de Sant’Ana do Livramento.

O representante do MST aqui em Livramento, Vicente Willis, disse que o movimento estava no ato porque também entende que a Democracia está sendo ferida. “Por isso estamos aqui, com outras figuras da sociedade, em defesa da Democracia”, frisou.
A caminhada terminou no fim da tarde no Parque Internacional, durante o ato, palavras de ordem como “não vai ter golpe”, foram entoadas.

Fonte: http://www.aplateia.com.br