31/08/2015

Santana do Livramento - O DRAMA DO PAGAMENTO

Sindicato e militares se reúnem para falar sobre parcelamento de salários


Lideres ouviram servidores e escutaram histórias de policiais que estão sem dinheiro para alimentação

Na tarde deste sábado, a Associação dos Subtenentes e Sargentos da BM recebeu o sindicato dos militares e os servidores da Brigada Militar e Bombeiros que no domingo receberão R$600,00 de salário. Parcelamento realizado devido à crise nos cofres do Governo Estadual. Segundo o Presidente da ABAM, Jansen Nogueira, os servidores estão com o psicológico muito abatido e assim como ele, as esposas e maridos dos servidores temem que esse problema salarial vá para rua, “a partir da próxima segunda feira (31), vamos providenciar para que os militares tenham acompanhamento psicológico pois esta havendo uma preocupação do sindicato e das famílias quanto aos servidores que saem e são a linha de frente no combate ao crime estarem até passando fome, pois uma família hoje com 3 filhos, ou algum dos familiares com um problema de saúde mais complexo já preenche o gasto de R$600”, detalhou

Nogueira. Segundo André Pereira, representante do Subtenentes e Sargentos da Brigada Militar a situação chegou em um agravante onde o brigadiano não pode deixar a cidade desassistida e ao mesmo tempo trabalha quase de graça, “não vamos parar, mas legalmente vamos fazer o possível para que o governo perceba que está errado, não vamos abandonar essa luta, pois creio e levo comigo a palavras dos servidores, é uma luta justa”, salientou Pereira. Na Polícia Cívil Em entrevista na sexta feira (28) o Sindicalista Roberto Farias da Policia Civil ressaltou que vai haver paralisação de quatro dias a contar da madrugada do dia primeiro de setembro.” A policia civil não vai deixar de atender os autos de flagrante, independente de qual delito; atenderá também as ocorrências de homicídio, de estupro, ocorrências que envolvem a vida do ser humano, ocorrências elencadas dentro da Maria da Penha”, aponta Farias. O sindicalista acrescentou que existem tentativas de diálogo como governo, sem sucesso até agora. Os policias são contra o Projeto de Lei Complementar 206, de autoria do executivo que restringe as reposições salarias da categoria até 2018. “O governo está buscando normas e formas de restringir o nosso pagamento”, defendeu o sindicalista.

A PARTIR DE SEGUNDA

Em todo o Estado e em diversas categorias, a previsão é de paralisação após o parcelamento do salário do qual as próximas parcelas não tem data exata para ser paga e o corte de verbas no transporte e saúde.

Fonte: http://www.aplateia.com.br