De hoje até 5 de outubro, data das eleições, faltam 16 dias. E, prestes à realização do maior processo democrático do país, até agora, nenhum dos candidatos à presidência da República se manifestou, oficialmente, favorável a novas ações em benefício do carvão mineral, tema sempre de destaque no que diz respeito à região da Campanha.
Na coluna de hoje, infográfico expõe as propostas ao setor energético dos três principais concorrentes, conforme as pesquisas de intenção de voto já registradas e publicadas.
Fato interessante é que Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) destacam o objetivo de ampliação na geração de energia, mas nenhum cita claramente a participação que o carvão mineral teria nesse processo.
O tucano diz que irá considerar as características regionais para a redefinição da matriz energética. Tal menção, é claro, abriria espaço para o mineral que conta com 80% de suas reservas no Rio Grande do Sul, em especial no município de Candiota.
A petista, por sua vez, aponta que pretende manter a matriz, baseada em hidrelétricas e termelétricas, além de fontes renováveis, com baixa emissão de carbono, e alternativas. Apesar disto, não cita o carvão como uma preferência.
Já a socialista chama a atenção ao frisar que buscará elevar a participação das fontes renováveis e, em contrapartida, diminuir o “controle absoluto de combustíveis fósseis”.
Fonte http://www.jornalfolhadosul.com.br/