Na última semana, o jornal FOLHA do SUL perguntou aos internautas a sua opinião sobre a determinação de uma juíza de Santana do Livramento, em que um grupo de casais, entre eles, homossexuais, casariam no salão de um Centro de Tradições Gaúchas - CTG. O local foi incendiado num ato atribuído pela polícia a radicais tradicionalistas e homofóbicos. Você concorda que um CTG possa permitir uma cerimônia de união entre pessoas do mesmo sexo como qualquer outra entidade?
A resposta NÃO: porque o tradicionalismo gaúcho escolhe pela preservação do modelo clássico de família. Por isso, casamentos gays deveriam ser proibidos dentro dos CTGs, venceu com 54.9%.
Já o SIM: porque uma entidade ainda que tradicionalista e conservadora deve perseverar em sua função cultural e contribuir para uma sociedade mais igualitária e justa, independente de sexo, cor, paixões partidárias ou credos religiosos, perdeu com 45.1%. Enquete da semana O mês de setembro de 2014 foi marcado por eventos que geraram polêmica em todo o Brasil, tendo como cenário o Rio Grande do Sul. Desde as manifestações de cunho racista da torcedora gremista Patrícia Moreira contra o goleiro santista Aranha, bem como o incêndio do CTG de Santana do Livramento, que seria sede de um casamento coletivo, em que um casal homoafetivo celebraria sua união, tais fatos repercutiram negativamente através da mídia nacional. Dessa forma, o jornal FOLHA do SUL quer saber do internauta se estes acontecimentos não servem para criar no imaginário nacional um perfil do povo gaúcho como preconceituoso e racista.
SIM. A força da exposição midiática destes fatos, utilizando símbolos do ideal separatista do passado, podem reforçar uma imagem de intolerância dos gaúchos.
NÃO. O racismo e o preconceito aos homossexuais ocorrem em todos os povos e nações. É um problema histórico da sociedade que hoje repercute por conta da força da mídia.
Fonte http://www.jornalfolhadosul.com.br/
