05/09/2014

Começam filmagens que resgatam história de Adão Latorre


 

O Museu Dom Diogo de Souza foi o cenário escolhido para a primeira cena do curta Latorre: alma, terra e sangue, dirigido por Adriana Gonçalves. Os atores representaram o momento em que o ex-combatente da Guerra do Paraguai, Adão Latorre, é convidado pelo coronel Zeca Tavares para combater na Revolução Federalista de 1893. De acordo com a diretora, essa cena é um momento importante para a história. “É nessa ocasião que Latorre se torna coronel para lutar contra as forças de Borges de Medeiros”, conta.

A segunda locação do dia foi na Estância do Limoeiro, que fica a 36 quilômetros de Bagé. O local era propriedade dos irmãos Joca e Zeca Tavares e permanece sob o comando da família. Para a atual administradora, e bisneta de Tavares, Yara Maria Botelho Vieira, a gravação do curta deve manter a memória desse importante episódio da história gaucha. “Essa é uma maneira de perpetuar a memória, principalmente para os mais jovens. Não devemos esconder os acontecimentos, devemos narrá-los como eles são”, afirma.

Segundo a produtora executiva Eliane Souza, as locações foram escolhidas devido à identificação com a história do filme. “A personagem central do curta serviu em 1983 a convite de Zeca Tavares. A estância está ligada à  história de Latorre, onde ele também morou”, comenta. As gravações se estendem até domingo. O cenário será a Estância Santo Antônio, de José Tavares Botelho

Fonte www.jornalfolhadosul.com.br