Domingo, 18 de maio, é simbolizado como o dia Nacional do Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Nesta semana, a Secretaria de Trabalho e Assistência Social e o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), desenvolvem um trabalho para orientar as pessoas a denunciar casos de abuso e violência contra menores. Hoje, as conselheiras tutelares, coordenadora e vice-coordenadora do Conselho Tutelar, Cleide Rolim Cimirro e Maria Cristina Tarouco, trabalharam abordando carros e visitando estabelecimentos comerciais, entregando material informativo durante a blitz da programação da Semana de Combate à Violência contra Crianças e Adolescentes.
Segundo Cleide, o número de chamados tanto para abuso, agressão e negligência quanto para infrequência escolar, somam mais de 1200 atendimentos por ano, de acordo com os dados de 2013. Além dos atendimentos de denúncia, há também os processos vindos do Ministério Público, que devem ser acompanhados pelos conselheiros. “São muitos atendimentos, mas nós somos poucos. O Conselho tem mais de 20 anos com esta formação, porém, a população cresceu muito, temos que nos virar para atender todos os nossos compromissos”, assinala. Além das visitas, elas ainda se envolvem com trabalhos em escolas e atividades relacionadas à orientação e proteção. Elas contam que apesar do tempo corrido, procuram cumprir todas as atividades dando o máximo de assistência possível para as famílias necessitadas. “Hoje, estamos trabalhando na blitz, mas ainda vamos tentar fazer algumas visitas, já que precisamos fazer nosso tempo render”, acrescenta.
Atendimento do Conselho em casos de denúncia
Cada caso de denúncia tem um tratamento diferente, dependendo da situação verificada pelos conselheiros. “ As vezes nós orientamos famílias, outras temos que visitar as casas e ver as condições nas quais a família se encontra, mas principalmente ver se a denúncia procede”, frisa Cleide. Quando uma situação pede que a criança seja realocada, o Conselho Tutelar dá preferência para membros da família que possam cuidar da criança ou adolescente, além de encaminhar ao acompanhamento psicológico e continuar as visitações para averiguar a situação. Quando não têm familiares próximos ou que por alguma razão não podem cuidar da criança, ela é levada para um abrigo, onde também será acompanhada por um psicólogo e pelo Conselho Tutelar.
Disque 100
Cleide conta que o Disque 100, número de serviço para denúncia de maus-tratos, abuso e violência contra menores, sofre um grande número de trotes, pegadinhas e brincadeiras de mau gosto, que muitas vezes acabam tomando o tempo e atrapalhando outro atendimento. “Os números de serviço sofrem muito com isso. Queríamos que as pessoas soubessem da importância e da seriedade destes números, precisamos averiguar todas as denúncias, mas muitas vezes são endereços que não existem ou apenas brincadeiras”, revela. Ela conta que muitas vezes brigas entre vizinhos acabam gerando denúncias falsas, de crianças que são deixadas sozinhas, mas na verdade nada disso acontece. “Nós acreditamos que as pessoas podem ajudar as crianças com seriedade, protegendo e cuidando, não as deixando na vulnerabilidade. Quem tiver suspeita ou saiba de alguma criança e adolescente que sofre abuso, deve denunciar”, finaliza.
A programação da Semana de Combate à Violência contra Crianças e adolescentes segue nesta quinta-feira, com blitz de conscientização nos bairros Prado Velho, Ivo Ferronato e Damé. Na sexta-feira, haverá uma caminhada às 10h, com saída da Câmara de Vereadores, e uma audiência pública na Câmara às 14h30min.
Segundo Cleide, o número de chamados tanto para abuso, agressão e negligência quanto para infrequência escolar, somam mais de 1200 atendimentos por ano, de acordo com os dados de 2013. Além dos atendimentos de denúncia, há também os processos vindos do Ministério Público, que devem ser acompanhados pelos conselheiros. “São muitos atendimentos, mas nós somos poucos. O Conselho tem mais de 20 anos com esta formação, porém, a população cresceu muito, temos que nos virar para atender todos os nossos compromissos”, assinala. Além das visitas, elas ainda se envolvem com trabalhos em escolas e atividades relacionadas à orientação e proteção. Elas contam que apesar do tempo corrido, procuram cumprir todas as atividades dando o máximo de assistência possível para as famílias necessitadas. “Hoje, estamos trabalhando na blitz, mas ainda vamos tentar fazer algumas visitas, já que precisamos fazer nosso tempo render”, acrescenta.
Atendimento do Conselho em casos de denúncia
Cada caso de denúncia tem um tratamento diferente, dependendo da situação verificada pelos conselheiros. “ As vezes nós orientamos famílias, outras temos que visitar as casas e ver as condições nas quais a família se encontra, mas principalmente ver se a denúncia procede”, frisa Cleide. Quando uma situação pede que a criança seja realocada, o Conselho Tutelar dá preferência para membros da família que possam cuidar da criança ou adolescente, além de encaminhar ao acompanhamento psicológico e continuar as visitações para averiguar a situação. Quando não têm familiares próximos ou que por alguma razão não podem cuidar da criança, ela é levada para um abrigo, onde também será acompanhada por um psicólogo e pelo Conselho Tutelar.
Disque 100
Cleide conta que o Disque 100, número de serviço para denúncia de maus-tratos, abuso e violência contra menores, sofre um grande número de trotes, pegadinhas e brincadeiras de mau gosto, que muitas vezes acabam tomando o tempo e atrapalhando outro atendimento. “Os números de serviço sofrem muito com isso. Queríamos que as pessoas soubessem da importância e da seriedade destes números, precisamos averiguar todas as denúncias, mas muitas vezes são endereços que não existem ou apenas brincadeiras”, revela. Ela conta que muitas vezes brigas entre vizinhos acabam gerando denúncias falsas, de crianças que são deixadas sozinhas, mas na verdade nada disso acontece. “Nós acreditamos que as pessoas podem ajudar as crianças com seriedade, protegendo e cuidando, não as deixando na vulnerabilidade. Quem tiver suspeita ou saiba de alguma criança e adolescente que sofre abuso, deve denunciar”, finaliza.
A programação da Semana de Combate à Violência contra Crianças e adolescentes segue nesta quinta-feira, com blitz de conscientização nos bairros Prado Velho, Ivo Ferronato e Damé. Na sexta-feira, haverá uma caminhada às 10h, com saída da Câmara de Vereadores, e uma audiência pública na Câmara às 14h30min.