10/03/2014

Carnaval em Aceguá

Sábado foi a primeira noite do Carnaval Internacional em Aceguá. Conforme estimativa da Brigada Militar e da Policia do Uruguai, mais de duas mil pessoas foram às ruas festejar. A bateria da escola de samba Aliança foi quem animou o canteiro central da cidade, que faz fronteira com o Uruguai. Eles subiram a avenida principal e terminaram o desfile em um palco, onde uma outra banda se apresentou no encerramento da noite. A esposa do presidente da escola de samba Aliança, Vera Maria Avila, diz ser um prazer participar do carnaval que une duas cidades de países diferentes. “Nós gostamos muito do convite, é a terceira vez que participamos, é muito bom e divertido”, comenta.
Junto com a escola de samba Aliança, o bloco bageense “Aí vem o garrafão” também marcou presença no evento. O grupo é composto por 152 pessoas, porém foi para Aceguá apenas a corte, acompanhando a Rainha do bloco, Victoria Carvalho, de 16 anos, que foi pela primeira vez prestigiar o Carnaval Internacional. “Adorei o convite, achei maravilhoso, espero poder voltar nos anos seguintes” fala. Uma novidade deste ano no Carnaval Internacional, foi a criação do primeiro bloco da cidade, que ainda está sem nome. A presidente do bloco, Fabiana Campos, conta que criou o bloco para poder curtir os dois dias de carnaval de rua que já estão virando tradição na cidade. “Nós somos 22, fora as crianças. Tenho duas filhas no bloco, uma neta e meu genro que coloca som pra nós. É legal essa reunião, pra nos divertirmos”, conta. Apesar da noite fria, a população ganhou as ruas para aproveitar o carnaval fora de época. A brasileira Mirian Suzana, de 58 anos, acha que a comemoração do carnaval é sempre bem-vinda. “quando era solteira eu pulava mais, mas agora ainda sim eu aproveito” afirma.
O coordenador de cultura da cidade de Aceguá, Ricardo Tadeo, responsável pela organização do evento juntamente com a Secretaria de Educação e Secretaria de desenvolvimento econômico, fala que é importante para a população prestigiar esse evento. “A  ideia é criar uma cultura carnavalsca, e não só a tradicionalista que nós já temos.”explica. Além da programação de sábado, domingo também houve apresentações de escolas de samba, um grupo de candombe e outro de murga, vindos de Melo, Uruguai. folha do Sul Gaúcho