04/09/2019

Bagé - Após sete anos do anúncio da pavimentação da estrada Lavras-Bagé, trecho segue igual


O assunto é batido, porém se não bater ele cai no esquecimento como é costume acontecer em obras públicas inacabadas no Brasil. Trata-se do asfaltamento de um trecho da ERS-473, a estrada que liga Bagé a Lavras do Sul. Inúmeras vezes, a imprensa foi até a rodovia e presenciou a indignação dos moradores e motoristas, que necessitam utilizar a conhecida “Bagé/Lavras”. Conforme reportagem publicada no dia 7 de janeiro, no jornal Folha do Sul de Bagé, motoristas esperam há mais de 30 anos pelo asfaltamento da ERS-473. Na rodovia, trafegam desde caminhões, que escoam a produção de toda a região da Campanha até veículos da Saúde, que transportam a população que precisa realizar exames médicos. A cada troca de governo, alguns condutores renovam as esperanças pela pavimentação da estrada; outros acreditam que o asfaltamento não sairá do papel. Os questionamentos continuam. Qual será a atenção que o governador Eduardo Leite (PSDB) dará a esse assunto? Será que conseguirá resolver ou pelo menos amenizar um problema existente há mais de três décadas? Ao longo dos anos, muita politicagem foi feita em torno do assunto. Os relatos das pessoas que foram entrevistadas pela reportagem seguem no sentido de que “em época de eleições eles aparecem e prometem mundos e fundos”. Porém, não se pode deixar de acreditar e saber que a política quando feita com seriedade é, sim, um meio de beneficiar a população. A reclamação mais frequente é que os veículos sofrem avarias rapidamente, devido às más condições de trafegabilidade. Um dos grandes problemas são os buracos que se formam em grande parte do trecho. A imprensa constatou que na rodovia acontece serviços de patrolamento, porém em trechos mais utilizados pelos motoristas. É uma tentativa de melhorar as condições da estrada. Outra situação preocupante é que, durante o trajeto, constatou-se que as cabeceiras da pista que deviam ter sido pavimentadas há anos, agora estão sofrendo danos pela ação do tempo; além de se tornarem uma armadilha para veículos pesados, pois a base da pista possui pedras pequenas, o que facilita a perda do controle do veículo, podendo provocar acidentes e atolamentos. Isso sem falar na dificuldade de estudantes, que precisam utilizar a rodovia para chegar até as universidades.

Fonte: http://www.farrapo.com.br