Bagé - Após sete anos do anúncio da pavimentação da estrada Lavras-Bagé, trecho segue igual
O assunto é batido, porém se não bater ele cai no
esquecimento como é costume acontecer em obras públicas inacabadas no
Brasil. Trata-se do asfaltamento de um trecho da ERS-473, a estrada que
liga Bagé a Lavras do Sul. Inúmeras vezes, a imprensa foi até a rodovia e
presenciou a indignação dos moradores e motoristas, que necessitam
utilizar a conhecida “Bagé/Lavras”. Conforme reportagem publicada no
dia 7 de janeiro, no jornal Folha do Sul de Bagé, motoristas esperam há
mais de 30 anos pelo asfaltamento da ERS-473. Na rodovia, trafegam desde
caminhões, que escoam a produção de toda a região da Campanha até
veículos da Saúde, que transportam a população que precisa realizar
exames médicos. A cada troca de governo, alguns condutores renovam as
esperanças pela pavimentação da estrada; outros acreditam que o
asfaltamento não sairá do papel. Os questionamentos continuam. Qual será
a atenção que o governador Eduardo Leite (PSDB) dará a esse assunto?
Será que conseguirá resolver ou pelo menos amenizar um problema
existente há mais de três décadas? Ao longo dos anos, muita
politicagem foi feita em torno do assunto. Os relatos das pessoas que
foram entrevistadas pela reportagem seguem no sentido de que “em época
de eleições eles aparecem e prometem mundos e fundos”. Porém, não se
pode deixar de acreditar e saber que a política quando feita com
seriedade é, sim, um meio de beneficiar a população. A
reclamação mais frequente é que os veículos sofrem avarias rapidamente,
devido às más condições de trafegabilidade. Um dos grandes problemas
são os buracos que se formam em grande parte do trecho. A imprensa
constatou que na rodovia acontece serviços de patrolamento, porém em
trechos mais utilizados pelos motoristas. É uma tentativa de melhorar as
condições da estrada. Outra situação preocupante é que, durante o
trajeto, constatou-se que as cabeceiras da pista que deviam ter sido
pavimentadas há anos, agora estão sofrendo danos pela ação do tempo;
além de se tornarem uma armadilha para veículos pesados, pois a base da
pista possui pedras pequenas, o que facilita a perda do controle do
veículo, podendo provocar acidentes e atolamentos. Isso sem falar na
dificuldade de estudantes, que precisam utilizar a rodovia para chegar
até as universidades.
Fonte: http://www.farrapo.com.br