A manhã de sexta-feira (30) foi mais um dia de luta para os brasileiros. Em todo o Brasil manifestantes foram às ruas protestar contra as Reformas da Previdência Social e Trabalhistas que estão tramitando na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, respectivamente. Além desses pontos o manifestantes destacaram as graves denúncias gravadas envolvendo o presidente da República, Michel Temer, e as medidas adotas pelo governador Sartori.
A manifestação que iniciou cedo da manhã saiu por volta das 10h20min da esquina da Avenida Tamandaré e rua dos Andradas e seguiu até a praça General Osório, passando em frente ao Banrisul e seguindo pela rua Rivadávia Correa. Durante o percurso, as lideranças sindicais iam discursando e palavras de ordem como “Fora Temer” e “Fora Sartori” foram entoadas pelos manifestantes.
O evento foi organizado pelo 23º Núcleo do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul – CPERS, mas contou também com a presença do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do RS – Sintrajufe, Sindicato dos Servidores da Saúde – SindiSaúde, Sindicato Empregados dos Estabelecimentos Bancários, bem como representantes do SindiPampa, que é o Sindicato dos Servidores da Universidade Federal do Pampa.
Ao longo da caminhada algumas pessoas que estavam nas ruas iam aderindo a paralisação e juntavam-se ao protesto. Em meio aos manifestantes, figuras políticas também fizeram-se presentes. Na oportunidade o vereador Dagberto Reis (PT) e o vereador Leandro Ferreira (PT) também participaram da caminhada.
Para Jeanine Fortes Remedi, a manifestação é uma forma de demostrar para os governantes e para o Brasil o descaso com a educação. “Estamos aqui também por causa de toda a corrupção neste país”, disse ela.
A professora Angela Soares, destacou que é mais um dia de luta. “É o que traz todos nós aqui hoje, queremos lutar contra o sucateamento da educação e do nosso Brasil”, afirmou ela.
O bancário André Santana pontuou cada uma das motivações da manifestação. “Estamos aqui contra a Reforma Trabalhista e Reforma Da Previdência e todas essas provas que nós temos contra o Temer, mas ele tem amigos que o sustentam em troca de propina, então é fora Temer, contra a Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista”, completou André.
O servidor federal do IfSul, Francilon Simões disse que são denúncias muito graves e que ele não poderia estar em outro lugar, se não, na manifestação. “Não tínhamos como não aderir ao movimento, estamos na luta contra o direito dos trabalhadores, pois é impossível ficarmos de braços cruzados com a Reforma Trabalhista sendo aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a da Previdência, que será votada na Câmara dos Deputados, tendo em vista todas as denúncias muito graves contra o presidente da República”, finalizou.
Fonte: http://www.aplateia.com.br/