Quatrocentas refeições diárias, 25 quilos de arroz branco,
20 quilos de arroz integral, 18 quilos de feijão, 50 pés de alface e 50 quilos
de frutas consumidos por dia. Este são alguns números do Restaurante
Universitário (RU) da Unipampa.
Inaugurado dia 19 de junho, o RU proporciona a alimentação
com preços acessíveis aos alunos e servidores da universidade, além de contar
com acompanhamento nutricional das refeições por um profissional da área.
Segundo a nutricionista Bruna Prass Trost, 30 anos, do Grupo
Terraço Paraná (foto acima), empresa responsável pelo serviço, com o início das
atividades no RU, além da criação de oito vagas de trabalho, entre cozinheira,
caixas e auxiliares(contratodos através do Sine),o serviço está gerando renda aos
caçapavanos.
– Estamos priorizando a compra de alimentos dos agricultores
familiares, conforme determinada a legislação. Entramos em contato com a
Emater, que está trabalhando na organização dos fornecedores. Alguns vieram
oferecer seus produtos. Acredito que a necessidade de compra do RU aumente após
as férias, agora estamos servindo 400 refeições em média por dia, imagina
quando todos os estudantes estiveram no campus – ressalta Bruna.
Conforme a nutricionista, as refeições são elaboradas de
acordo com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que estimula uma
alimentação saudável e nutricionalmente equilibrada.
Além do serviço de almoço e jantar, o restaurante também
terá cantina com venda de lanches, a qual está em fase de implantação.
Avanço na qualidade de vida
Para a estudante do curso de Geologia Louise Ribeiro, 22
anos, natural de Ivoti, que ingressou na Unipampa em 2013, o Restaurante
Universitário representa um marco para o campus, uma vez que foi muito
aguardado pela comunidade acadêmica.
– Com o RU funcionando e oferecendo alimentação de qualidade
a baixo custo, facilita a vida acadêmica e a permanência no Campus – declara.
A brasiliense Leilane Cristina Coelho Souza, 31 anos, que
cursa Geologia há quatro meses, tem a mesma opinião:
– Antes do RU fazia comida todos os dias e para almoçar era
aquela correria ao meio-dia para ir em casa e voltar para assistir aula. Às
vezes trazia um pote com a refeição. Agora está bom demais, me preocupo apenas
com os estudos. O que estranho é ter bergamota como sobremesa, mas dizem que é
cultura do gaúcho para aproveitar a safra. Poderiam trocar, mas não reclamo, só
tenho que elogiar o RU – declara.