19/07/2017

Caçapava do Sul - Restaurante da UNIPAMPA compra da agricultura familiar

Quatrocentas refeições diárias, 25 quilos de arroz branco, 20 quilos de arroz integral, 18 quilos de feijão, 50 pés de alface e 50 quilos de frutas consumidos por dia. Este são alguns números do Restaurante Universitário (RU) da Unipampa.

Inaugurado dia 19 de junho, o RU proporciona a alimentação com preços acessíveis aos alunos e servidores da universidade, além de contar com acompanhamento nutricional das refeições por um profissional da área.

Segundo a nutricionista Bruna Prass Trost, 30 anos, do Grupo Terraço Paraná (foto acima), empresa responsável pelo serviço, com o início das atividades no RU, além da criação de oito vagas de trabalho, entre cozinheira, caixas e auxiliares(contratodos através do Sine),o serviço está gerando renda aos caçapavanos.
– Estamos priorizando a compra de alimentos dos agricultores familiares, conforme determinada a legislação. Entramos em contato com a Emater, que está trabalhando na organização dos fornecedores. Alguns vieram oferecer seus produtos. Acredito que a necessidade de compra do RU aumente após as férias, agora estamos servindo 400 refeições em média por dia, imagina quando todos os estudantes estiveram no campus – ressalta Bruna.
Conforme a nutricionista, as refeições são elaboradas de acordo com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que estimula uma alimentação saudável e nutricionalmente equilibrada.
Além do serviço de almoço e jantar, o restaurante também terá cantina com venda de lanches, a qual está em fase de implantação.

Avanço na qualidade de vida

Para a estudante do curso de Geologia Louise Ribeiro, 22 anos, natural de Ivoti, que ingressou na Unipampa em 2013, o Restaurante Universitário representa um marco para o campus, uma vez que foi muito aguardado pela comunidade acadêmica.

– Com o RU funcionando e oferecendo alimentação de qualidade a baixo custo, facilita a vida acadêmica e a permanência no Campus – declara.

A brasiliense Leilane Cristina Coelho Souza, 31 anos, que cursa Geologia há quatro meses, tem a mesma opinião:

– Antes do RU fazia comida todos os dias e para almoçar era aquela correria ao meio-dia para ir em casa e voltar para assistir aula. Às vezes trazia um pote com a refeição. Agora está bom demais, me preocupo apenas com os estudos. O que estranho é ter bergamota como sobremesa, mas dizem que é cultura do gaúcho para aproveitar a safra. Poderiam trocar, mas não reclamo, só tenho que elogiar o RU – declara.