22/03/2017

Mineiros de Candiota debatem situação da CRM

A tentativa de realizar uma audiência com o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, sobre a fase B da Usina Termelétrica Presidente Médici, ficou para o dia 27. Conforme o presidente do Sindicato dos Mineiros de Candiota, Wagner Pintos, estava marcado para segunda-feira, à noite, um encontro de Filho com o governador José Ivo Sartori, no Palácio Piratini. Contudo, a agenda foi adiada para segunda-feira. Na data, uma comitiva, composta por políticos e sindicalistas da região, deverá ir a Porto Alegre para pleitear, junto ao ministro, a manutenção da unidade, desligada no dia 28 de fevereiro. Mas antes da data programada, as atenções da categoria estarão voltadas para a situação econômica, no que tange à relação entre a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras/CGTEE) e Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM).

De acordo com Pintos, o tema será discutido em assembleia da categoria, amanhã, às 16h, na sede do sindicato. A preocupação dos mineiros diz respeito às implicações que o desligamento da fase B pode causar na cadeia entre as duas companhias. Sem dispor da unidade, o sindicalista expõe que a arrecadação mensal da CRM está sujeita a uma redução de R$ 275 mil para R$ 100 mil.

Dentro do aspecto social, Pintos deixa claro que há a possibilidade de demissões por parte da companhia. Neste caso, ele argumenta que, se a exoneração for tratada como a única medida viável, os servidores do quadro não podem ser afetados. “Entendo que os cortes devem ser nos terceirizados. Enquanto tiver uma empresa trabalhando para a companhia, não aceitamos demissão de funcionários do quadro para corte de gastos”, explana.

Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br