22/09/2015

Simulador de trânsito volta a ser exigido pelo Contran


Após o fim da obrigatoriedade do extintor ABC em carros, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) anunciou que voltará a exigir o simulador de trânsito, até então opcional nos Centros de Formação de Condutores, mas que também já foi obrigatório. Aliás, vale destacar que permanece como opcional para categorias C, D e E.

O CFC Bagé conta com três simuladores. De acordo com o diretor de ensino e instrutor, Fábio Fritzen, o CFC permanecia disponibilizando os simuladores. Ou seja, nada muda com a determinação. Após a polêmica inicial, quando os simuladores foram anunciados e exigidos, os futuros motoristas se habituaram ao novo sistema de aprendizagem, exigido pela lei.

O profissional defende que há vantagens na utilização do simulador, uma vez que, antes de ir às ruas para as aulas práticas, os motoristas têm uma noção de como devem proceder. Ainda não há dados quanto à aprovação dos candidatos, já que isso é divulgado anualmente. A implantação dos simuladores, em Bagé, ocorreu em fevereiro de 2014.

Nova determinação
As autoescolas de todo o país devem implantar simuladores até dezembro de 2015. A obrigatoriedade da aplicação de aulas a candidatos à categoria B foi estabelecida na resolução número 543/2015, publicado em julho, e suspendeu a resolução número 168, de dezembro de 2014, que tornava opcional - uma condição mantida para as categorias C, D e E.

O aluno deve cumprir carga horária mínima de 25 horas de aulas práticas (20 no veículo da autoescola e cinco no simulador). Como Bagé já conta com aulas com simuladores, não há alteração de valores previstos com a obrigatoriedade aos CFCs, já que o cumprimento ocorre desde quando o Contran determinou, pela primeira vez, a obrigatoriedade - isso em janeiro de 2014.

Extintores
Na semana passada, o Contran voltou atrás quanto à obrigatoriedade do extintor de incêndio tipo ABC. O item passou a ser opcional em carros e caminhonetes. O anúncio ocorreu 15 dias antes do fim do prazo para adequação às normas. O extintor ABC tem ação de combate ao fogo mais ampla e permanece obrigatório para veículos utilizados comercialmente para transporte de passageiros ou cargas, como caminhões e ônibus. O Contran, em nota oficial, informou que a mudança ocorreu após três meses de avaliação técnica e consulta aos setores envolvidos.

O empresário Maxwell Ávila Silveira, que atua em estabelecimento que trabalha com sistemas de prevenção contra incêndio, sugere aos motoristas que utilizem o equipamento mesmo diante da mudança. Ele pondera que se trata de uma segurança. Comenta que em um país como os Estados Unidos, os cidadãos têm o hábito de contar com extintores de incêndio até mesmo em casa. Hoje, o extintor ABC, de quatro quilos custa, em média, R$ 160.

Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br