Na noite deste domingo (09), por volta das 19h30min, um carro colidiu com uma moto na BR 293, sentido Quaraí-Livramento. Os dois veículos estavam dirigindo na mesma pista, e a camionete Ford F1000, cujas placas são IHO – 2276, Pelotas, bateu na traseira da moto Yamaha com placa IKW – 7878 Sant’Ana do Livramento.
No momento da colisão o motorista da moto foi arremessado caindo no acostamento, e a camionete ainda percorreu uma longa distância, arrastando a moto que ficou presa na parte frontal do veículo, segundo informações extras oficiais, a distância percorrida pela camionete teria sido em torno de 100 metros.
A vítima, Robson Quaresma Trindade, vigilante do Parque Eólico Cerro Chato, foi socorrida no local e encaminhada para Santa Casa de Misericórdia, conforme as informações coletadas com os familiares da vítima no Pronto Socorro de Atendimento. O rapaz chegou consciente ao hospital, com cortes na cabeça e ia passar por uma série de exames para verificar se houve fraturas, até o fechamento desta edição os familiares não tinham mais informações sobre o estado de saúde da vítima.
RELATOS DO ACIDENTE
Conforme o condutor da camionete, Amarante Lopes de Almeida, de 61 anos, o mesmo vinha de Uruguaiana em direção ao Município de Bagé, e não avistou a moto que estava no mesmo sentido, pois segundo o condutor a moto estaria sem luz. “A moto estava em cima da faixa, nos escuros, sem luz, na outra pista vinha dois caminhões com luz alta eu dei a luz baixa, quando eu vi até tentei desviar, mas não consegui”; e complementou, “a princípio quando vi um vulto, achei que era um animal, não achei que fosse uma pessoa, e para não ficar em cima da faixa eu vim até mais adiante para estacionar no acostamento. Depois que senti a batida vi que era em ferro não um animal, só vi o vulto. Sou acostumado a dirigir em estrada, há 32 anos dirijo, tenho experiência”.
De acordo com os familiares da vítima (Robson), o condutor da camionete teria ultrapassado dois ônibus e na frente estaria o motociclista, sendo atingido ao término da travessia do motorista do automóvel. Segundo a esposa da vítima, “existem dois motoristas de ônibus que são testemunhas e relataram que o automóvel fez a ultrapassagem e a moto estaria à frente deles, por isso que o motorista não viu meu marido, quando ele terminou a ultrapassagem, bateu no meu esposo, que por sorte saltou da moto, senão teria sido arrastado por 100 metros, pelo menos foi à distância que nos falaram que ele percorreu”, frisou.
Fonte: http://aplateia.com.br