08/07/2015

Mais categorias aderem à greve

Ontem, diversas categorias aderiram à greve e realizaram mobilizações. O Judiciário Federal e o Estadual já estavam em greve. Agora, institutos e universidade também vão paralisar.

IFSul
Servidores do Instituto Federal Sul-rio-grandense realizaram uma mobiliação na manhã de ontem, na Praça de Esportes. Eles entregaram panfletos explicativos a quem passava pelo local. Além disso, discutiram as pautas da paralisação. Alguns integrantes participaram da assembleia realizada no IFSul campus Pelotas. As principais reivindicações são isonomia dos benefícios, anulação da reforma da Pre vidência de 2003, fim da Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal), construção da carreira única, fim do controle de frequência, 30 horas para os técnicos administrativos e racionalização do PCCTAE. De acordo com o responsável sindical do campus Bagé, Alex Garcia, as atividades permanecem normais para hoje, mas deverá ser marcada uma próxima reunião a fim de debaterem sobre a adesão à greve.

INSS
Funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realizaram uma manifestação em frente ao prédio, munidos de faixas e cartazes. Ontem, eles aderiram às reivindicações da greve nacional. Entre as exigências da categoria estão o reajuste salarial de 27%, incorporação das gratificações, 30 horas semanais, valorização da carreira, abertura de concurso público e combate ao assédio moral. Outras cidades do Estado também aderiram à greve, como Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Santa Maria, Passo Fundo, Ijuí, Uruguaiana e Pelotas.

Unipampa
Os professores da universidade estiveram reunidos para tratar de pautas já definidas pela mobilização nacional. Em assembleia via webconferência com outros quatro campi (Dom Pedrito, São Gabriel, São Borja e Jaguarão), discutiram sobre a adesão à greve. Entre as reivindicações estão o reajuste salarial, melhorias na precarização devido aos cortes de verbas na educação, melhorias nas condições de trabalho. Até o fechamento da reportagem, a categoria não havia definido se iria aderir à greve. Em todo o país, 39 universidades federais já se juntaram à mobilização.

Judiciário Federal
O Judiciário permanece em greve. De acordo com a diretora de base, Lourdes Helena, os funcionários continuam no aguardo para que o projeto de lei seja aprovado. As principais reivindicações são o projeto de lei complementar (PLC) 28/15, que prevê a reposição das perdas salariais, o que não ocorre há nove anos. De acordo com a assessoria de imprensa do Sintrajufe RS, hoje e amanhã haverá “Apagão pela Sanção”, ou seja, cada funcionário irá parar as atividades a fim de ampliar a pressão pela conquista da reposição salarial e pela sanção da presidente Dilma Rousseff.

Judiciário Estadual
Os servidores continuam em greve. Eles aguardavam a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2016, enviada pelo governo Sartori, sem previsão de reposição salarial para o funcionalismo público. Os servidores se mostram indignados com as propostas que não preveem reposição. Entre as reivindicações está o reajuste salarial de 15%.

Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br