01/10/2014

Mudanças na Fase C de Candiota para conter prejuízos da Eletrobras

Na última segunda-feira, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto,

Crédito: ARQUIVO/JM
...anunciou mudanças para a Fase C do Complexo Termelétrico de Candiota. O conselho de administração aprovou a redução da garantia física da usina e, conforme Carvalho Neto, o Ministério de Minas e Energia já aprovou a decisão. Isso significa que a capacidade máxima de energia para ser comercializada reduziu de 303 MW para 267 MW.
O motivo é porque a usina, inaugurada em 2011, nunca conseguiu gerar a quantidade de energia que estava em contrato com os fornecedores e governo. Estima-se que isso já tenha gerado R$ 200 milhões de prejuízo à Eletrobras, só no primeiro semestre de 2014. De acordo com informações da diretoria Técnica e de Meio Ambiente da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), subsidiária da Eletrobras, o problema é que nos dois primeiros anos de operação ocorreram eventos frequentes de "furos" em tubos de água e vapor da caldeira: "A causa principal é a abrasão pelas cinzas do carvão. Tal condição afetou o desempenho operacional da usina com reflexo sobre o resultado comercial", explicaram. Sendo assim, com a capacidade máxima reduzida, a empresa fica isenta de penalidades contratuais.
Esta decisão não afeta os funcionários da CGTEE, em Candiota. A companhia informa que não haverá demissões e como não terá despesas com penalidades, já é uma forma de desoneração dos gastos. A energia, que estava prevista para ser produzida em Candiota e agora não será mais, passa a ser gerada por outras usinas do grupo Eletrobras.

Fonte http://www.jornalminuano.com.br