19/03/2014

Técnicos administrativos da Unipampa podem entrar em greve

Os técnicos administrativos da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) devem se reunir na próxima semana para uma assembleia geral onde vão decidir por entrar ou não em greve.
Bagé foi um dos três campus que decidiu pela paralisação
Bagé foi um dos três campus que decidiu pela paralisaçãoCrédito: Arquivo/JM
Segundo o coordenador do Sindipampa, Diogo Alves Elwanger, em todo Brasil, 39 universidades públicas já aderiram, mesmo que nem todas tenham iniciado a paralisação.
A Unipampa está dividida em 10 campi, e em cada local estão sendo realizadas reuniões com os técnicos. Até agora, Bagé, Itaqui e Santana do Livramento optaram pela deflagração da greve. "A tendência, seguindo o que já está acontecendo no restante do país é de que a maioria opte pela paralisação", afirma Elwanger.
Hoje acontece uma reunião na reitoria da universidade e em todos os outros prédios que ainda não decidiram. Após a assembleia geral, se a maioria optar pela paralisação das atividades, o coordenador informa que a greve deve iniciar realmente na primeira semana de abril. Em Bagé, a universidade possui mais de 600 técnicos. 
Entre as exigências dos técnicos administrativos em educação de todo o país, está o pedido de aprimoramento da carreira, aumento da representatividade dos servidores dentro da universidade, reconhecimento dos cursos de mestrados e doutorados fora do país e turnos contínuos, com jornadas de 30 horas semanais sem redução salarial.
O Sindipampa aprovou também algumas pautas locais até agora, como a  implantação de jornada de 30 horas, com turno ininterrupto de 12h e revezamento de duas equipes de trabalho, construção do Plano de Qualificação e Instalação da Comissão Interna de Supervisão de Carreira.