Segundo o Marfrig, a operação realizada na sala de rotulagem não foi uma dedetização, e sim uma desinsetização, realizada com por meio da atomização de inseticida diluído e auxilio de máquina costal. A empresa terceirizada responsável pelo procedimento, Ecolab Química, possui autorização da vigilância sanitária. “Não houve intoxicação. A empresa prestou toda a assistência a seus colaboradores e acompanhou de perto todo o procedimento da unidade até os postos de atendimento” relata Marques, em resposta oficial da empresa Marfrig.
O sindicato da alimentação não concordou com a resposta dada pelo frigorífico. O presidente da entidade, Luiz Carlos Cabral, pretende levar a situação ao Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho. “A resposta não nos convenceu. Se não foi intoxicação, o que foi então? Precisa um trabalhador morrer para que seja considerada intoxicação o que ocorreu?”, questiona Cabral. O Sindicato trabalha agora na elaboração de um dossiê, com informações sobre a intoxicação, entre outras informações referentes a problemas no ambiente de trabalho.
Fonte: Jornal Folha do Sul Gaúcho