O Diário Oficial da União publicou, na sexta-feira, a renovação do convênio entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação com o Estado, para a obra da Escola Justino Quintana. No entanto, a liberação de recursos para o empreendimento só será feita com a autorização do aditivo de prazo. É o que afirma o proprietário da Sistema Engenharia, Emílio Mansur. O contrato inicial estipulava o término do serviço para 20 de junho, a contar reforma e ampliação.
Segundo Mansur, devido ao atraso no cronograma, a construtora pediu mais 90 dias. Se aceita a solicitação, a empresa terá até 20 de setembro para conclusão. A incerteza da aprovação do pedido pode acarretar em problemas no planejamento do canteiro de obras. “Se o aditivo ficar trancado, não vou conseguir receber”, destaca.
Mansur salienta que ainda não repassadas a quinta e a sexta parcelas do empreendimento. A soma das duas gera um montante de aproximadamente R$ 1,5 milhão. “Destaco, também, que a quinta já está com atraso de 90 dias. Tenho 113 funcionários trabalhando, mas, desse jeito, está bem complicada a situação”, enfatiza.
O jornal FOLHA do SUL entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação, porém, até o fechamento da edição, não obteve retorno. Entretanto, fontes da pasta informam que o aditivo deve ser autorizado nos próximos dias pelo Estado.
A obra
Devido às mudanças de cronograma, Mansur afirma que entregará o prédio somente com as duas partes concluídas: reforma e ampliação. A primeira está em fase de conclusão. Falta a finalização da pavimentação do estacionamento e do pátio. Refeitório e salas de aula já estão prontos.
Quanto à segunda, o empresário relata que dois dos três blocos estão praticamente concluídos. Para o terceiro, falta a instalação da cobertura. Outra pendência da obra são algumas adequações no Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI). Ele garante que as novas exigências do Corpo de Bombeiros devem ser cumpridas.
Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br