Esta semana, o Major Erivelto Hernandes Gonçalves, Comandante do 2º Regimento de Polícia Montada concedeu entrevista ao Programa Jornal da Manhã da Rádio RCC FM. A pauta, o combate ao crime de abigeato que vem sendo registrado nas páginas do Jornal A Plateia nas últimas semanas devido às prisões de abigeatários e recuperação de animais considerados perdidos pelos seus proprietários.
Sobre este assunto o Major Hernandes descreve as dificuldades de manter um policiamento ostensivo em uma zona rural tão extensa como a Fronteira seca de Livramento, “considero o crime de abigeato um tema dificultoso pela característica que possui, desta forma tentamos manter os níveis aceitáveis mesmo sabendo que a extensão de terras que o município possui e a Fronteira Seca, onde o trânsito de um lado a outro é de fácil acesso, possibilitando para aos abigeatários rotas de fuga, causando preocupação onde de uma forma intensa onde estamos tentando minimizar e dar esse suporte ao produtor rural”, salientou o Comandante do 2º RPMon.
Sob a guarda da Brigada Militar
Para finalizar, o Comandante do 2º RPMon destacou a participação da Patrulha Rural em Sant’Ana do Livramento. “O patrulhamento rural esta presente e pela função de ser uma área extensa contamos com a presença da comunidade, denunciando ações criminosas que garanto que será realizado um processo investigativo”, concluiu Hernandes.
Lei sobre armamento
Durante a entrevista, o Comandante do 2º RPMon foi questionado sobre uma lei que transita no congresso nacional, colocada em pauta pelo Deputado Federal Afonso Hamm que trata sobre a legalização do armamento para fazendeiros e moradores de regiões de difícil acesso. Em resposta a autoridade avaliou “eu faço uma leitura positiva, mas também com certa preocupação, pois o armamento traz a segurança, porém, sem a qualificação necessária seria perigoso”, destacou. Sobre o assunto, o Major ainda acrescenta, “Quando uma propriedade é invadida, o uso indevido de armas de fogo pode resultar no armamento não só de abigeatários, mas de criminosos com outras intenções além do furto de animais”, esclareceu.
Soluções
Atrás de soluções “em conversas com os representantes Sindicato Rural de Livramento, reforçamos ao Presidente e sua equipe que mantivessem o dialogo com os fazendeiros para que em suas propriedades sempre tenham homens e mulheres qualificadas, assim não levando uma preocupação a mais não só aos seus negócios, mas para a segurança de seus familiares e outros empregados”, afirmou.
Fonte: http://www.aplateia.com.br