18/09/2015

Tremor no Chile é sentido no centro de Livramento

Na noite da quarta-feira (17), santanenses vivenciaram uma situação atípica, em que moradores do edifício da Associação Rural, localizado na Rua dos Andradas, sentiram vibrações na estrutura do prédio, consequência de um terremoto de 8,3 graus que matou no mínimo 10 pessoas no Chile.

O Tenente do Corpo de Bombeiros, José Henrique Martins Rodrigues recebeu a equipe do Jornal A Plateia no quartel da força na Rua Duque de Caxias e salientou, “a força do terremoto no grau que aconteceu chegou até o Brasil, em cidades como Livramento, Santa Maria e até mesmo em edifícios no Estado de São Paulo”, informou o Tenente Martins. Para tentar explicar o ocorrido em Livramento, ele frisou, “a força que movimentou placas tectônicas se estendem quando o grau é muito forte e nos prédios mais altos um tremor nos andares superiores podem ser sentidos pela flexibilidade da estrutura, no caso do edifício em Sant’Ana do Livramento, nenhuma rachadura foi encontrada, somente o susto dos moradores”, finalizou o Tenente.

Segundo o Zelador, Luis Alberto Vargas Silveira, relatou que foi chamado às 20h 40min, pois havia uma movimentação anormal nos últimos andares e, quando chegou, soube do que tinha ocorrido, “um dos primeiros a comentar sobre o ocorrido foi o profissional que estava realizando manutenção, segurou-se na parede, a qual diz ter se movido, para frente e para atrás, achando que era por cansaço de ter trabalhado o dia inteiro e comido pouco, desceu e deparou-se com os demais moradores relatando casos de tremores nos apartamentos, aí ele se assustou mesmo”, salientou o responsável pela manutenção do edifício. Para finalizar, Silveira destaca que o prédio é construído para suportar este tipo de situações e que apenas a caixa d’agua parece ter sofrido alguma avaria, demais foi apenas o susto.

Já o morador Paulo Lay mostrou-se preocupado com sua mãe, idosa, moradora do 15º andar, que também sentiu a vibração do apartamento; “no 7º andar, onde resido, as portas do guarda roupa se debateram por alguns segundos, mas não levei a sério, achei até que fosse o vento, mas quando percebi, me assustei ainda mais pela minha mãe, onde fui logo saber se estava bem”, afirmou. Sobre tremores em Livramento, o morador acrescenta “na década de 70, uma vibração ainda mais forte foi sentida no edifício. Sempre ouvíamos essa história, mas é a primeira vez que sentimos esses segundos de vibração do solo”, descreveu Lay.

Fonte: http://www.aplateia.com.br