A Santa Casa de Caridade de Bagé busca apoio político e financeiro do Executivo e do Legislativo de Bagé. Isso para amenizar a fragilidade decorrente de mais de R$ 900 mil de cortes nos repasses do governo do Estado. Nesta semana, ocorreu um primeiro encontro de outros para estabelecer estratégias. O Diretor de Projetos e Contas Hospitalares, Márcio da Costa Mello, comenta que o objetivo foi apresentar a situação da Santa Casa, que pode se tornar "insolvente muito em breve". Garante que o apelo foi por apoio político e financeiro, mas ponderou que nada está definido.
O prefeito Dudu Colombo renovou o compromisso de apoio político no que diz respeito ao governo do Estado. Mas ponderou que que o município também sofre com a falta de repasses. Por isso, aumentar o valor do repasse do município para a Santa Casa é inviável.
A sugestão, dessa forma, é utilizar as sobras da Câmara de Vereadores referente ao duodécimo. Ou seja, a Câmara de Vereadores devolveria o montante para o município, que repassaria para a Santa Casa. Colombo ponderou que a situação da saúde é alarmante e que todos os esforços são necessários para amenizar o problema.
A reportagem tentou contato, ontem à tarde, com o presidente da Câmara de Vereadores, o legislador Divaldo Lara, porém não obteve êxito. Contudo, sobre o encontro, ele se manifestou por meio de sua página na rede social Facebook. "Em reunião com a direção da Santa Casa, buscamos alternativas para enfrentar o problema financeiro que compromete a oferta de serviços de saúde. Por meio das economias da Câmara conseguiremos colaborar, entretanto, ainda longe das necessidades de um hospital regional", destacou. A sugestão do vereador é que novas reuniões ocorram e que o pedido de ajuda se estenda para as prefeituras e câmaras de outros municípios atendidos por Bagé "para, juntos, viabilizar esse período crítico".
Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br