Foram constatados dois casos de febre chikunguya no Rio Grande do Sul e a epidemia ebola alastra-se pelo mundo
O surto de diversos vírus no causam temor nos brasileiros. O vírus ebola, devido ao seu elevado nível de letalidade e a propagação gradativa de casos, preocupa a população em geral. Foi constado pela Organização Mundial de Saúde que 3.091 pessoas já tiveram óbito devido à epidemia.
O ebola existe desde 1976, quando foi relatado o primeiro caso na República Democrática do Gongo , porém, nos últimos trinta e oito anos, nunca havia superado a marca dos mil casos. Caracteriza-se por ser uma doença grave e seus principais sintomas são febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta, acrescidos de vômito, diarreia, disfunção hepática, erupção cutânea, insuficiência renal e, nos casos mais graves, hemorragias. Não existe tratamento específico para os infectados e em 90% dos casos registra-se o óbito. Apesar de a epidemia alastrar-se pelo mundo, chegando a países como os Estados Unidos, não foram registrados casos do vírus em território brasileiro.
Paralelo ao crescimento do número de casos de contaminação pelo vírus, constatou-se que outra doença também traz preocupação para a população, a denominada febre chikunguya.
A febre chikunguya caracteriza-se por ser uma doença infecciosa e febril, semelhante à dengue. É transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Seus sintomas são febre acima de 39 graus, dor de cabeça, manchas vermelhas na pele e dores no corpo. O Ministério da Saúde afirma que a principal prevenção contra uma possível epidemia é a eliminação dos criadouros, através de métodos e hábitos que evitem a água parada.
Foram confirmados setenta e nove casos da febre em território brasileiro, sendo dois no Estado do Rio Grande do Sul, como se pode observar no quadro a seguir:
Diante disso, a equipe do Jornal A Plateia procurou os órgãos municipais responsáveis pela saúde pública para saber se há possibilidade dos vírus ebola e chikunguya chegarem à fronteira. Foi constatado que a possibilidade existe em ambos os casos, porém, sendo remota quando trata-se de ebola, segundo a enfermeira de vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde de Sant’Ana do Livramento, Gabriela Formoso de Moraes.
“Risco todo o lugar no mundo tem, mas as chances de chegar são poucas. No caso do ebola há menos chance e o chikunguya está mais próximo por ter casos no Brasil.”, afirma a enfermeira. É necessário que o município previna-se e esteja preparado para combater eventuais contaminações. Gabriela enfatiza que as medidas de prevenção contra o mosquito, que transmite a febre chikunguya e a dengue, estão sendo tomadas. Há equipes que realizam o combate, monitoramento e controle de larvas e proliferação. Quanto ao ebola, não há nenhuma medida atualmente desempenhada. “Aqui na nossa cidade não tem uma atividade que esteja sendo feita exclusiva para isso”, diz Gabriela. É de extrema importância que haja a conscientização da população santanense sobre a utilização de métodos preventivos contra os mosquitos Aedes, visto que prevenir caracteriza-se por uma forma mais eficaz do que remediar.
“Risco todo o lugar no mundo tem, mas as chances de chegar são poucas. No caso do ebola há menos chance e o chikunguya está mais próximo por ter casos no Brasil.”, afirma a enfermeira. É necessário que o município previna-se e esteja preparado para combater eventuais contaminações. Gabriela enfatiza que as medidas de prevenção contra o mosquito, que transmite a febre chikunguya e a dengue, estão sendo tomadas. Há equipes que realizam o combate, monitoramento e controle de larvas e proliferação. Quanto ao ebola, não há nenhuma medida atualmente desempenhada. “Aqui na nossa cidade não tem uma atividade que esteja sendo feita exclusiva para isso”, diz Gabriela. É de extrema importância que haja a conscientização da população santanense sobre a utilização de métodos preventivos contra os mosquitos Aedes, visto que prevenir caracteriza-se por uma forma mais eficaz do que remediar.
Fonte www.aplateia.com.br