03/09/2014

Seis casinhas amarelas são implantadas na rodoviária



O projeto das casinhas amarelas está conquistando a cidade. Na última semana, seis delas foram implantadas na rodoviária. Segundo Stefânia Corrêa, idealizadora do projeto, os cachorros que ficam na rodoviária foram adotados pelos taxistas, que alimentam e cuidam dos bichos.

Ela conta que as doações não vieram só de Bagé, mas também de cidadãos de outras cidades que aprovaram o projeto. “Para a compra, além do investimento da esposa de um dos taxistas, houve também doações de Pelotas, Rio de Janeiro e Belo Horizonte”, afirma.

Para que as casinhas fossem colocadas, foi preciso que os taxistas se responsabilizassem pelos cães. “Eles já alimentam e colocam proteções ali para que os animais se abriguem do frio e da chuva”, argumenta. Stefânia afirmou que todos os cachorros estão devidamente castrados.

Recolhimento do lixo

Para que a colocação das casinhas fosse possível, foi necessário uma ação entre os taxistas e as voluntárias do projeto, que limparam o local. “É importante frisar isso: além de abrigar os cães, nós limpamos o local onde eles vão morar”, observa. Para Stefânia, o projeto beneficia a cidade em dois pontos: além das moradias para os animais, ajuda na limpeza, pois muitas pessoas colocam caixas de papelão para que os cachorros de rua não fiquem ao relento.

Projeto

O projeto começou quando Stefânia adotou uma cadela - Preta - que vive na rua de sua casa. Como o animal se recusou a viver no pátio de sua residência, ela começou a alimentá-lo na rua e colocou uma casinha amarela no canteiro, para segurança de Preta. Em uma primeira entrevista para o jornal FOLHA do SUL, a idealizadora não quis se identificar por achar que era apenas um ato de solidariedade e não querer reconhecimento.

Vários curiosos começaram a se interessar pela atitude da moradora, que resolveu levar o projeto adiante. A partir daí, montou a proposta e apresentou à comunidade a ação “Bagé: Cidade das casinhas amarelas”, com o propósito de abrigar animais de rua adotados pelas comunidades.

Fonte http://www.jornalfolhadosul.com.br/