06/05/2014

Com movimento intenso de caminhões, safra de soja altera cenário em Bagé

Em mais um ano positivo para a safra de grãos de verão na região da Campanha, a soja é definida por muitos produtores rurais como uma cultura que já está consolidada na região da Campanha.
Esse cenário pôde ser comprovado ontem, quando se observou o intenso fluxo de caminhões na avenida Visconde Ribeiro de Magalhães – onde está localizada a Cerealista Coradini. A movimentação de caminhões no local destaca o período de escoamento da produção de soja da atual safra.
Mesmo com o alto volume de caminhões, o escoamento prossegue em ritmo normal, aponta o diretor da Cerealista Coradini, Valmor Coradini Júnior. O empresário afirma que a expectativa é de que até o final do mês toda a soja da região já tenha sido colhida. Em Bagé, a estimativa é de que 70% das lavouras de soja já foram colhidas. Foram cultivados 35 mil hectares com o grão neste ano, sendo a produtividade média variando entre os 35 e 40 sacos por hectare.
No entanto, produtores e a indústria esperavam números maiores. Segundo Junior, a redução na produtividade deve-se ao excesso de calor no início do ciclo e às precipitações registradas ao longo do período – também em excesso para a cultura.
Da indústria o grão segue o caminho para a exportação na mesma velocidade em que chega. Por dia são carregados entre 40 e 50 caminhões que partem direto para o Porto de Rio Grande. Produção da soja da região é exportada para os principais países importadores da oleaginosa, entre eles a China.
Bagé, Hulha Negra, Candiota e Aceguá somam cerca de 80 mil hectares cultivados com o grão.