Dirigido pelo publicitário Matheus Ruas, o documentário de comemoração dos 150 anos da Guerra do Paraguai – que será exibido no canal History Channel em outubro deste ano – conta com locações na cidade de Bagé e já está em pleno desenvolvimento.
Na região, devem ser gravadas nos próximos dias as principais cenas de batalhas da guerra e a morte de Solano Lopez. Conforme explica o diretor do documentário, a cidade foi escolhida por ter muito envolvimento com a história. “Temos locações em Londres, Paraguai, São Paulo e Bagé. Escolhemos o município pelo grande número de famílias que tem esta ligação com a guerra, encontramos aqui ainda veteranos de guerra, ou seja, um material muito vasto e rico”, conta.
Ruas relata que grande parte do material deve ser gravado na Estância do Limoeiro e na Estância do Minuano (Aceguá). “Temos muito a agradecer a Yara Maria Botelho Vieira e ao Minga Blanco a todo apoio que estão nos dando. Sem eles com certeza não conseguiríamos”, afirma. O diretor destaca que para a construção do roteiro foi preciso um ano e meio de pesquisas históricas. “Estamos gravando desde janeiro deste ano, mas ainda temos muito chão pela frente. Devemos encerrar a produção em agosto deste ano, para ir ao ar em outubro”, garante.
Ele ainda completa afirmando que o documentário seguirá uma linha histórica. “Claro que haverá ação e dinamismo, mas quero que a produção conte a história da Guerra do Paraguai. Para isso, vamos mostrar várias faces. Por exemplo, na Batalha de Campo Grande (ou de Los Niños), quem tem mais culpa: o exército brasileiro que matou mulheres e crianças ou o Paraguai que os colocou para lutar? Vamos questionar isso”, ressalta.
A preocupação com a formação das gerações futuras foi um dos fatores que motivou Ruas. “Tenho uma preocupação muito grande com a educação no Brasil. Este documentário será feito para os adolescentes, que são quem irá mudar o país”, diz. Fora isso, o diretor afirma que o Brasil precisa conhecer sua história.
Produção
De acordo com a produtora, Martinha Hentschke, no momento a produção busca homens para participarem das gravações. “Serão 11 dias para ficar marcados na história de Bagé. As gravações iniciam no dia 5 e vão até dia 16 de junho”, destaca. A produtora comenta que produção estará encarregada de transporte, alimentação e cachê (pagos por diária finalizada), e que não é necessário ter cavalos. As inscrições serão realizadas até a próxima sexta-feira, no Teatrinho da Urcamp (pela manhã e tarde).
Ruas completa dizendo que deseja que os bageenses se vejam no filme. “Esse é nosso objetivo é mostrar o rosto de quem, de certa forma, participou da fundamentação desta história”, pontua.
Diretor
O diretor Matheus Ruas tem 30 anos, é paulista e formado há 10 anos em Publicidade. Ele já recebeu três Leões de Ouro, no Festival de Cannes, e também foi premiado pela MTV e pelo Multishow por seu trabalho com videoclipes. Ruas fala que sempre trabalhou com publicidade e produção de videoclipes. Por isso, o documentário sobre os 150 anos da Guerra do Paraguai é sua estreia na televisão.
Na região, devem ser gravadas nos próximos dias as principais cenas de batalhas da guerra e a morte de Solano Lopez. Conforme explica o diretor do documentário, a cidade foi escolhida por ter muito envolvimento com a história. “Temos locações em Londres, Paraguai, São Paulo e Bagé. Escolhemos o município pelo grande número de famílias que tem esta ligação com a guerra, encontramos aqui ainda veteranos de guerra, ou seja, um material muito vasto e rico”, conta.
Ruas relata que grande parte do material deve ser gravado na Estância do Limoeiro e na Estância do Minuano (Aceguá). “Temos muito a agradecer a Yara Maria Botelho Vieira e ao Minga Blanco a todo apoio que estão nos dando. Sem eles com certeza não conseguiríamos”, afirma. O diretor destaca que para a construção do roteiro foi preciso um ano e meio de pesquisas históricas. “Estamos gravando desde janeiro deste ano, mas ainda temos muito chão pela frente. Devemos encerrar a produção em agosto deste ano, para ir ao ar em outubro”, garante.
Ele ainda completa afirmando que o documentário seguirá uma linha histórica. “Claro que haverá ação e dinamismo, mas quero que a produção conte a história da Guerra do Paraguai. Para isso, vamos mostrar várias faces. Por exemplo, na Batalha de Campo Grande (ou de Los Niños), quem tem mais culpa: o exército brasileiro que matou mulheres e crianças ou o Paraguai que os colocou para lutar? Vamos questionar isso”, ressalta.
A preocupação com a formação das gerações futuras foi um dos fatores que motivou Ruas. “Tenho uma preocupação muito grande com a educação no Brasil. Este documentário será feito para os adolescentes, que são quem irá mudar o país”, diz. Fora isso, o diretor afirma que o Brasil precisa conhecer sua história.
Produção
De acordo com a produtora, Martinha Hentschke, no momento a produção busca homens para participarem das gravações. “Serão 11 dias para ficar marcados na história de Bagé. As gravações iniciam no dia 5 e vão até dia 16 de junho”, destaca. A produtora comenta que produção estará encarregada de transporte, alimentação e cachê (pagos por diária finalizada), e que não é necessário ter cavalos. As inscrições serão realizadas até a próxima sexta-feira, no Teatrinho da Urcamp (pela manhã e tarde).
Ruas completa dizendo que deseja que os bageenses se vejam no filme. “Esse é nosso objetivo é mostrar o rosto de quem, de certa forma, participou da fundamentação desta história”, pontua.
Diretor
O diretor Matheus Ruas tem 30 anos, é paulista e formado há 10 anos em Publicidade. Ele já recebeu três Leões de Ouro, no Festival de Cannes, e também foi premiado pela MTV e pelo Multishow por seu trabalho com videoclipes. Ruas fala que sempre trabalhou com publicidade e produção de videoclipes. Por isso, o documentário sobre os 150 anos da Guerra do Paraguai é sua estreia na televisão.