25/03/2014

Manifestação pede segurança nos bairros Morgado Rosa e Habitar Brasil


Após a tentativa de homicídio, em frente à escola municipal Maria de Lourdes Molina, pais, professores, estudantes e comunidade escolar pedem segurança nos bairros Morgado Rosa e Habitar Brasil. Com balões brancos, cartazes e faixas os manifestantes pediram paz e reforço do policiamento para evitar novos casos de violência.
Pai de aluno, André Corrêa de Castro, de 37 anos, disse que a escola há muito está abandonada. “Foi preciso ter uma tentativa de homicídio em frente à escola para que viessem aqui e arrumassem o muro da volta da escola, coisa que já tínhamos pedido há mais de um ano. Tenho um filho de 14 anos, que estuda ali e quero poder mandar ele para o colégio e ter certeza que ele estará seguro”, pontua.
A dona de casa, Elizabete Vieira Lima, de 57 anos, tem cinco netos na escola e relata que todos estão com medo de voltar para a sala de aula. “Minha neta de 5 anos, na hora que ouviu os tiros se atirou no chão e até hoje ela não quer voltar a estudar, porque tem medo. Vim pedir paz, não só pelos meus netos, mas por todas as crianças. Queremos mais atenção ao nosso bairro”, pede.
Castro cobrou a presença do efetivo da Brigada Militar na localidade. “Queremos que a polícia fique aqui no bairro e nos proteja. Eles só vêm aqui quando a gente chama e em seguida vão embora, queremos providências”, garante.
O capitão da Brigada Militar, Martinez, afirma que o Policiamento Comunitário  estava passando por reformulação, mas que agora o serviço volta ao normal nos módulos. “Já nomeamos dois policiais que farão este trabalho no Morgado Rosa, restabelecendo o serviço do Policiamento Comunitário. Além disso, vamos intensificar o policiamento ostensivo no local”, ressalta.

Relembre o caso
O caso aconteceu dia 20 de março, por volta das 13h30min, quando um jovem atravessou o pátio da escola Maria de Lourdes Molina, no bairro Morgado Rosa com uma arma na mão e em seguida disparou tiros contra outros dois rapazes, que ficaram feridos nos fundos do colégio. A Brigada Militar foi chamada e os dois socorridos pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU). As vítimas foram ouvidas e liberadas. O acusado dos disparos não foi encontrado.