A nova previsão para a entrega da reforma da Escola Justino Quintana está prevista para o final do mês de março. É a perspectiva do proprietário da Sistema Engenharia Ltda., Emílio Mansur. Após a entrega das salas, a construção dos três novos blocos – Educação Infantil, laboratórios e espaço para deficientes visuais – continuará até junho, conforme determinado pelo contrato com o governo do Estado. Para os alunos retornarem ao prédio, é necessário que o serviço alcance 55% do trabalho – entre reforma e ampliação. Mansur aponta que a obra já passou dos 50%.
Cabe destacar que o efetivo inicial de funcionários era de 60. Atualmente, a empresa conta com 125. “Estaríamos bem mais adiantados se estivéssemos recebendo em dia”, afirma. Como já constatado em reportagem anterior, a única parcela que foi paga conforme a data prevista – 27 de outubro de 2015 - foi a primeira. No entanto, o montante – R$ 261 46,99 - estava relacionado aos projetos executivos. A segunda – R$ 537 437,85 - foi paga com atraso, no dia 16 de dezembro de 2015. Quanto a terceira, que corresponde ao valor de R$ 730 846,85, o Estado informa que depositou no dia 27 de janeiro. Entretanto, Mansur diz que ainda não recebeu. “Agora, a quarta também já está atrasada. Essa situação me complica, pois preciso arcar com a mão de obra”, lamenta.
O trabalho
Com a prioridade dada para os blocos um (salas de aula e administrativas), dois (espaço poliesportivo e três (novo refeitório), os servidores trabalham na finalização dos banheiros, no serviço de pintura, instalações hidráulicas e nas salas. Todos os blocos serão ligados por passarelas cobertas. O ginásio já recebeu a cobertura e deve ficar pronto nos próximos dias. A fachada da escola está pintada. Nesta semana, deve iniciar a reforma do muro.
O principal fator para a interdição da escola, em 2013, foram os pilares de sustentabilidade. Mansur comenta que foi feita a cobertura nas estruturas com outra ferragem, além da nova que foi implantada. O efetivo trabalha também na construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto, no acesso ao prédio. Para o empresário, só será necessária uma outra reforma geral daqui a 70 anos.
A obra tem valor de R$ 7 586 032,68 e reiniciou com quase sete meses de atraso. Com o prazo de finalização para 300 dias, a reforma e a ampliação tinham previsão de término para o dia 24 de outubro de 2015. Contudo, em função dos atrasos, foi encaminhado um aditivo de prazo para junho deste ano. A empresa foi autorizada a iniciar o trabalho no dia 5 de outubro do ano passado.
Volta
A diretora da escola, Sônia Barbosa, comenta que espera a finalização da reforma para definir uma data da volta dos alunos ao prédio. Ela destaca que o primeiro passo será uma reunião com os gestores escolares e com os pais. Já o transporte escolar deixará de ser necessário.
Sônia salientou a necessidade de um mobiliário novo, pois grande parte das mesas e cadeiras que sobraram estão danificadas. Em reportagem publicada no dia 20 de fevereiro, no jornal FOLHA do SUL, o coordenador regional de Educação, Aristides Costa, ressaltou que aguarda a conclusão da obra para, então, conhecer o espaço físico. A demanda de materiais solicitados dependerá da nova estrutura escolar.
Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br