Em São Gabriel, cerca de 70% da zona rural continua sem energia elétrica. A situação é mais grave nas regiões Faxinal, Rincão de Santa Catarina, Timbauva, Lagoões, Pavão, Cerrito (Catuçaba) e nos assentamentos Guajuviras e Madre Terra. De acordo com a Defesa Civil, a população contabiliza prejuízos com alimentos apodrecendo, principalmente carne e leite. Em algumas comunidades, a produção de leite está comprometida e em outras, perdida.
Os números preliminares revelam a existência de 97 casas afetadas pelo temporal reistrado na madrugada de quinta-feira (15/10). Mas a Defesa Civil acredita que o índice possa aumentar drasticamente, “até porque, hoje, muitas famílias estão sem condições de nos contatar. É bem provável que as pessoas estejam tentando buscar apoio, mas como não tem energia elétrica, falta um mecanimos que possibilite a comunicação”, explica o secretário de Agricultura, Ladislê Teixeira, responsável pelo levantamento de dados no interior do Município.
Somente nas regiões de Faxinal, Timbauva e Rincão de Santa Catarina, onde a Defesa Civil esteve no final de semana, 23 casas foram destelhadas. Vai ser necessário uso de 500 telhas de amianto para encobrir os estragos feitos pelo vendaval.
A situação fica ainda mais grave quando os números do temporal de quinta-feira são juntados aos da tempestada que atingiu as regiões de Batovi, Suspiro e Palma, há cerca de 15 dias. Acredita-se que mais de 200 residências tenham sido danificadas.
A AES Sul informou, através da Assessoria de Comunicação Social, que recuperou mais de 90% da rede elétrica danificada após os três violentos temporais que atingiram praticamente todos os municípios da área de concessão da empresa, que provocaram danos de grande relevância na rede de distribuição e transmissão de energia elétrica. Ventos com velocidade acima de 100 km/h derrubaram árvores, postes, torres de linha de transmissão e danificaram diversos equipamentos.
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