05/08/2015

Sartori não vê motivos para intervenção federal no Estado

O governador José Ivo Sartori, afirmou, na noite desta terça-feira (4), não acreditar na possibilidade de uma intervenção federal no Estado, no caso do descumprimento de liminares que determinam o parcelamento dos salários. Sartori se reuniu com Teori Zavascki, Celso de Mello e Luís Roberto Barroso, em que todos receberam memoriais que justificam o atraso na folha de julho por falta de recursos.

"Respeito a opinião de todo mundo, mas não há motivo para isso. A realidade nos enseja sempre a ter perspectivas de melhorias para criar como fizemos atraindo investimentos para realizar um crescimento econômico", afirmou o governador após a reunião.

O governador chegou a Brasília no final da tarde e seguiu direto para o STF. Acompanhado do procurador-geral do Estado, Euzébio Ruschel, Sartori apresentou aos três ministros, em reuniões separadas, detalhes da situação financeira gaúcha e das medidas adotadas pelo Piratini para enfrentar a crise. 

A primeira audiência do governador foi com Teori Zavascki, que na segunda-feira pediu vista do julgamento em que o Estado. Antes do pedido de vista, os ministros Lewandowski, Marco Aurélio e Edson Fachin votaram contra o recurso do Estado, ou seja, pelo pagamento integral dos salários. Além da legalidade do atraso, o STF decide sobre as consequências do descumprimento da ordem judicial, capaz de gerar a intervenção federal no Rio Grande do Sul. .

A tendência é que o novo julgamento ocorre nesta quarta-feira. Sartori afirmou que vai aguardar a decisão do colegiado, composto por 11 ministros. "Vai da consciência de cada ministro. Não posso dizer quando e nem como vai ser julgado. A nossa obrigação era cumprir nosso papel, apresentar nossos dados e informações sobre a situação do estado".

Fonte: http://www.diariopopular.com.br