Após reunião no Plenarinho da Câmara de Vereadores de Bagé, a comissão pró-asfaltamento da estrada Bagé-Lavras decidiu por uma nova manifestação na rodovia. O ato ocorrerá dia 6 de junho, a partir das 9h, no acesso ao trevo de São Domingos que também terá bloqueado trecho de acesso a BR-293. A mobilização, segundo uma das lideranças do movimento, Luis Diego Soares, servirá para sensibilizar toda a comunidade sobre os problemas que afetam a região pelo não asfaltamento da ERS-473. “O discurso do Poder Público era de que o processo de retomada das obras iniciaria no começo do mês de maio, mas até agora ela prossegue parada”. Soares afirma que a manifestação prosseguirá durante a parte da manhã e à tarde e que contará com panfletagem, cartazes e carros de som para demonstrar a indignação da comunidade que necessita da obra. “A retomada das obras da Bagé-Lavras não interessam apenas quem trafega pela estrada, mas também para toda a região, visto que por ela passa muito do desenvolvimento da Campanha. Além disso, nosso protesto é uma forma de reivindicar que se cumpra a promessa feita pelo governo de que essa obra seria feita, afinal é dinheiro público que está sendo jogado ali e até agora não tivemos nenhum avanço em relação à ela”, ressalta Soares.
Luciane Delabary foi uma das idealizadoras da primeira manifestação que ocorreu em 2 de junho de 2013. Na ocasião, os mais de cinco meses de paralisação dos trabalhos de pavimentação na RSC-473 fizeram com que a população se reunisse junto à Vila de São Sebastião – distrito de Dom Pedrito entre Bagé e Lavras do Sul, para que fosse divulgado materiais informativos com as promessas do Governo do Estado em que o primeiro trecho deveria estar concluído e mais dois complementares contratados. Para Luciane, a ação servirá, agora, para chamar à atenção, com mais força, de toda a sociedade para uma obra que é prometida há décadas pelos governantes. “Fizemos nossa primeira manifestação há cerca de um ano e com aquele movimento, ela foi retomada, andou um pouco e parou novamente. No dia 11 de abril, estivemos em Porto Alegre, e nos foi prometido que as obras recomeçariam a todo vapor em maio e até agora não aconteceu nada”, aponta Luciane.
Luciane assinala que os prejuízos causados pela não pavimentação da rodovia vão além dos entraves à economia, pois afeta o setor rural, mas, principalmente, para àqueles que necessitam vir a Bagé para realizarem tratamento de saúde. “As pessoas que necessitam se deslocar até Bagé para fazer hemodiálise ou tratamento quimioterápico precisam vir por Caçapava do Sul, o que amplia a distância e causa mais infortúnios a quem já tem problemas de saúde”, menciona a representante da comissão que enfatiza: “fecharemos a estrada e, infelizmente, isso causará um transtorno para quem utilizar a rodovia, mas temos que chamar a atenção de todos para esse problema e convocar toda a comunidade dos municípios que são atingidos pela não pavimentação da RSC-473”, frisa.
BOX: oito dias parada
Iniciada em outubro de 2012, a pavimentação de 22,7 quilômetros da RSC-473 paralisou em dezembro do ano passado. Por seis meses, ficou estagnada, até reiniciar em julho de 2013. Duas grandes manifestações ocorreram, no ano passado, reivindicando a recuperação da estrada. Uma em junho e a outra em setembro. O jornal FOLHA do SUL publicou, no ano passado, um selo que contabiliza os dias em que a obra ficou parada. Na época, foram 171 dias. Agora o selo retorna, tendo como base o último anúncio de que a obra seria retomada “a todo vapor” a partir do dia 14 deste mês, como foi destacado na edição do dia 11 de maio. Deve-se ressaltar que, inicialmente, a conclusão da obra estava prevista para agosto de 2014.
Luciane Delabary foi uma das idealizadoras da primeira manifestação que ocorreu em 2 de junho de 2013. Na ocasião, os mais de cinco meses de paralisação dos trabalhos de pavimentação na RSC-473 fizeram com que a população se reunisse junto à Vila de São Sebastião – distrito de Dom Pedrito entre Bagé e Lavras do Sul, para que fosse divulgado materiais informativos com as promessas do Governo do Estado em que o primeiro trecho deveria estar concluído e mais dois complementares contratados. Para Luciane, a ação servirá, agora, para chamar à atenção, com mais força, de toda a sociedade para uma obra que é prometida há décadas pelos governantes. “Fizemos nossa primeira manifestação há cerca de um ano e com aquele movimento, ela foi retomada, andou um pouco e parou novamente. No dia 11 de abril, estivemos em Porto Alegre, e nos foi prometido que as obras recomeçariam a todo vapor em maio e até agora não aconteceu nada”, aponta Luciane.
Luciane assinala que os prejuízos causados pela não pavimentação da rodovia vão além dos entraves à economia, pois afeta o setor rural, mas, principalmente, para àqueles que necessitam vir a Bagé para realizarem tratamento de saúde. “As pessoas que necessitam se deslocar até Bagé para fazer hemodiálise ou tratamento quimioterápico precisam vir por Caçapava do Sul, o que amplia a distância e causa mais infortúnios a quem já tem problemas de saúde”, menciona a representante da comissão que enfatiza: “fecharemos a estrada e, infelizmente, isso causará um transtorno para quem utilizar a rodovia, mas temos que chamar a atenção de todos para esse problema e convocar toda a comunidade dos municípios que são atingidos pela não pavimentação da RSC-473”, frisa.
BOX: oito dias parada
Iniciada em outubro de 2012, a pavimentação de 22,7 quilômetros da RSC-473 paralisou em dezembro do ano passado. Por seis meses, ficou estagnada, até reiniciar em julho de 2013. Duas grandes manifestações ocorreram, no ano passado, reivindicando a recuperação da estrada. Uma em junho e a outra em setembro. O jornal FOLHA do SUL publicou, no ano passado, um selo que contabiliza os dias em que a obra ficou parada. Na época, foram 171 dias. Agora o selo retorna, tendo como base o último anúncio de que a obra seria retomada “a todo vapor” a partir do dia 14 deste mês, como foi destacado na edição do dia 11 de maio. Deve-se ressaltar que, inicialmente, a conclusão da obra estava prevista para agosto de 2014.