13/03/2017

MANIFESTO PRO FASE B DA USINA DE CANDIOTA



Aproximadamente 1000 (mil pessoas) estiveram na BR-293 no entroncamento de acesso à Candiota.  A manifestação foi articulada para demonstrar contrariedade ao desligamento da Fase B da Usina Presidente Médici, pertencente à Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras/CGTEE). Foi organizada pelos seguintes sindicatos:
- SINDICATO DOS MINEIROS DE CANDIOTA
- SINDICATO DOS ELETRICITARIOS – SENERGISUL
- SINDICATO DOS TÉCNICOS INDUSTRIAIS DE NIVEL MÉDIO DO RIO GRANDE DO SUL (SINTEC)
- SINDICATO DOS MUNICIPÁRIOS DE CANDIOTA (SIMCA)
O protesto ocorreu de maneira pacífica sob a observação da Policia Rodoviária Federal e Brigada Militar, a circulação na BR-293 foi interrompida por alguns minutos (15 à 30 Min) e panfletos eram distribuídos pelos integrantes das entidades organizadoras do protesto.
Além do fechamento da Fase “B” da usina de Candiota, a população que passava pelo local era alertada sobre as privatizações intencionadas pelo governo estadual e também a reforma da previdência idealizada pelo governo federal, “a intenção é alertar os moradores da cidade e os motoristas sobre os reflexos da suspensão da unidade no setor financeiro na região” – relatou um organizador do protesto.
Aproximadamente às 10h e 30 min ocorreu um ato público com a participação dos prefeitos das cidades da região e também com a presença dos Deputados Federais Afonso Hamm e José Nunes e dos Deputado Estaduais Luiz Augusto Lara e Jeferson Fernandes.
Formalizado no dia 28 de fevereiro, o fim da operação da Fase B do complexo termelétrico administrado pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), está relacionado ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado com o Ibama em 2011. A unidade é uma das principais geradoras de energia do complexo de Candiota. A prefeitura projeta, inclusive, que deixará de arrecadar R$ 12 milhões por ano com o fechamento.

Sindicatos e prefeituras da região demonstram preocupação com demissões - em um primeiro momento, de trabalhadores terceirizados, que atuam em diferentes setores. A solução definitiva para a Fase B, que opera desde 1986, passa pela perspectiva de modernização do parque gerador nacional.