Aproximadamente 1000 (mil pessoas)
estiveram na BR-293 no entroncamento de acesso à Candiota. A manifestação foi articulada para demonstrar
contrariedade ao desligamento da Fase B da Usina Presidente Médici, pertencente
à Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras/CGTEE). Foi
organizada pelos seguintes sindicatos:
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SINDICATO DOS MINEIROS DE CANDIOTA
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SINDICATO DOS ELETRICITARIOS – SENERGISUL
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SINDICATO DOS TÉCNICOS INDUSTRIAIS DE NIVEL MÉDIO DO RIO GRANDE DO SUL (SINTEC)
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SINDICATO DOS MUNICIPÁRIOS DE CANDIOTA (SIMCA)
O protesto ocorreu de maneira pacífica sob
a observação da Policia Rodoviária Federal e Brigada Militar, a circulação na
BR-293 foi interrompida por alguns minutos (15 à 30 Min) e panfletos eram
distribuídos pelos integrantes das entidades organizadoras do protesto.
Além do fechamento da Fase “B” da usina de Candiota, a população que passava pelo local era alertada sobre as
privatizações intencionadas pelo governo estadual e também a reforma da
previdência idealizada pelo governo federal, “a intenção é alertar os moradores
da cidade e os motoristas sobre os reflexos da suspensão da unidade no setor
financeiro na região” – relatou um organizador do protesto.
Aproximadamente às 10h e 30 min ocorreu um
ato público com a participação dos prefeitos das cidades da região e também com
a presença dos Deputados Federais Afonso Hamm e José Nunes e dos Deputado
Estaduais Luiz Augusto Lara e Jeferson Fernandes.
Formalizado
no dia 28 de fevereiro, o fim da operação da Fase B do complexo termelétrico
administrado pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE),
está relacionado ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado com o Ibama
em 2011. A unidade é uma das principais geradoras de energia do complexo de Candiota. A prefeitura projeta, inclusive, que deixará de arrecadar R$ 12
milhões por ano com o fechamento.
Sindicatos
e prefeituras da região demonstram preocupação com demissões - em um primeiro
momento, de trabalhadores terceirizados, que atuam em diferentes setores. A
solução definitiva para a Fase B, que opera desde 1986, passa pela perspectiva
de modernização do parque gerador nacional.