O funcionamento a pleno do Instituto Penal de Bagé (IPB) depende de apenas um fator: a ligação da subestação elétrica construída para garantir o fornecimento de energia necessário. E essa questão está prestes a ser revolvida. Segundo o diretor do espaço, José Carlos Nobre, somente é aguardado que a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) execute tal procedimento.
A operação, na íntegra, do IPB, promete diminuir a população carcerária do Presídio Regional de Bagé (PRB) que, então, poderá ser melhorado. Nobre enfatiza que, em janeiro, a subestação foi concluída. Porém, a CEEE teria exigido que fossem feitos alguns ajustes técnicos no projeto. “Já fizemos esses ajustes. Agora ficou faltando uma definição de extensão de rede. Foi exigido que fizéssemos uma nova tomada de energia em outro ponto e, para isso, tem que ser feita uma nova extensão de média tensão. Só falta isso para ocupar 100% das vagas do IPB”, relata.
Ele ressalta que há 60 vagas disponíveis no instituto. “Neste momento, iria ajudar a desafogar o Presídio Regional de Bagé. Hoje, o funcionamento total do IPB é imprescindível. Com as 60 vagas, as 35 remoções que foram realizadas desde a interdição do presídio e mais 25 apenados que foram para o Presídio Estadual de Dom Pedrito (novas entradas), praticamente atingiríamos a capacidade de engenharia do PRB” salienta.
A reportagem fez contato com a assessoria de comunicação da CEEE, em Porto Alegre, que explicou a atual situação da subestação. O projeto inicial foi reprovado, porém, no dia 24 de fevereiro, após as readequações, saiu o resultado com a aprovação do projeto. Então, desde essa data, conforme a carta de aprovação, a CEEE tem 120 dias para atender a obra de distribuição de energia para a subestação do IPB.
Fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br